terça-feira, 24 de setembro de 2013

CONTOS E LENDAS DE BELÉM


Baseado nos contos de visagens e assombrações de Belém, assim escrito pelo meu queridíssimo autor Walcir Monteiro, que publicou centenas de livros do gênero. Tenho por finalidade passar para os demais interessados e curiosos pelas fantásticas histórias contadas pelos Belenenses, que residiam na capital em épocas passadas. Literalmente as crenças, mitos e as lendas da nossa gente, vêm se formalizando desde 1972, quando foram publicadas dominicalmente em “A Província do Pará”, e depois, em 1985, quando surgiram em livros.
A vontade de preservar as lendas amazônicas, que infelizmente ocupam menos espaços na vida do povo dessa cidade, por conta do crescimento urbano, me fez ter a disposição e o imenso carinho à cultura popular regional, oferecer ao leitor um relato agradável e instigante do nosso imaginário.
Para que você entenda melhor como foram esses causos, conto aqui os costumes das pessoas daquela época.
Belém – 1972                                                                                                                             
Um bairro qualquer.                                                                                                                                 A conversa seguia animada em frente a casa. Os pais dos jovens haviam saído e eles aproveitaram para reunir toda a vizinhança defronte. Cadeiras haviam sido colocadas, e os que não as conseguiram faziam de assento o muro, que, sendo baixo, para isto se prestava; outros sentavam, mesmo, no chão, e a conversa ia desde as próximas provas até a quadra junina, que já estava perto. Os diálogos se entrechocavam e, rapazes e moças, cada qual procurando chamar a atenção sobre si, falavam ora das médias altas ou baixas nesta ou naquela matéria, ora no traje a estrear nas festas caipiras de Santo Antonio, São João ou São Pedro.
De repente, Ana Maria precisa ir “lá dentro”. Sônia, que é da casa, a acompanha. E entram as duas.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   
Na porta, conversa continua animada.
De repente, o grito! Todos se levantam, acorrem, ficam alvoroçados. E depois vem a explicação:                                                                                                                             
- Quando ia saindo da “casinha”, vi um vulto que parecia que vinha na minha direção... 
 - Ora, foi impressão sua! Diz Gustavo, o mais valente da turma. 
-Foi nada, não...
 -Olhe, diz Paulo, o mais antigo morador do bairro, dizem que esta casa era mal-assombrada. Sabe lá se...                                                                                                                                    - Deixe disto. Foi impressão de Ana, que é medrosa por natureza...
 - Não! Sabe? Uma vez, lá em casa, a luz apagou sozinha. Pensei que era defeito no interruptor, mas que nada! Foi assombração mesmo!-
Por isso que a gente deve rezar sempre pelas almas penadas. Assim elas descansam em paz e não ficam fazendo visagem por aí.
- Mamãe, toda segunda-feira, vai ao cemitério da Soledade fazer a novena das almas. Tudo o que quer, ela consegue! Ela tem uma fé na Raimundinha Picanço...
- Mas olhe! Vocês já ouviram a história da Matinta Pereira do Acampamento?
- Mais esta, agora! Onde já se viu? Falar em Matinta Pereira no interior, ainda vá lá. Mas aqui em Belém...
- Tem mesmo, viu? Ouçam aí...

domingo, 1 de setembro de 2013

Festival Audiovisual de Belém

Você que gosta de cinema, que mora ou esta de passagem pela cidade de Belém. Não perca o Festival de Audiovisual de Belém (FAB).  O festival trás mostras competitivas nas categorias: Curta-metragem, Videoclipes, Campanha publicitária Audiovisual e Produção de Conteúdo para TV e Internet nas mostras não competitivas.
Estão concorrendo os curtas metragens Espátula e Bisturi Assistir Vídeo ( ganhador dos prêmios de melhor Direção, Melhor Edição, Melhor Roteiro e Melhor Fime do Osgar 2013), Épitafio, entre outros de vários estados.
Na Categoria Videoclipe, estão concorrendo:
Passou e não me viu - Álibe de Orfeu/PA
Abra os olhos - Kararroots/SE entre outros
O evento contará com convidados especiais que farão parte da curadoria, o crítico Sérgio Rizzo e o jornalista Guilherme Bryan.


Sérgio Rizzo
Guilherme Bryan




















O evento ocorrerá nos dias 17 a 20 de setembro no Cimena Olympia. 

Para saber mais informações sobre os videos selecionados e os curadores participantes, acesse http://www.portalfab.com/

Imagens: Portal Fab

Dona Onete vira protagonista de livro

Foto: Rayssa Ponttes
A cantora paraense Dona Onete virou protagonista do livro de Antônio Maria de Souza Santos.
Antônio contou com a ajuda de Josivana Rodrigues, neta de Dona Onete e co-autora do livro intitulado: A Menina Onete, Travessias e Travessuras. O livro tem o perfil infanto- juvenil e conta a história da menina Onete desde Cachoeira do ariri, bairro da Pedreira, Rio das Flores, até o auge em que a menina Onete se torna Dona Onete, com breve flash de sua vida adulta.
A cantora disse estar muito feliz por esta sendo homenageada em vida.
 Então,
você que é fã da Diva do Carimbó chamegado ou simplesmente gosta de uma boa leitura e quer saber um pouco mais sobre Dona Onete, o livro já esta disponível nas lojas Ná Figueredo  e Fox.