sábado, 2 de novembro de 2013

Música e oficinas profissionalizantes acontecem em Belém no período de 11 a 16 de novembro no 8º Festival Se Rasgum


Se Rasgum, o maior festival da região Norte está na sua 8ª edição e é considerado um dos cincos melhores festivais de música pela Revista Bravo

O Festival Se Rasgum vem ganhando espaço na imprensa nacional. Com o objetivo de levar a produção musical emergente para todo o Brasil, o Se Rasgum foi responsável por apresentações históricas de artistas como Lobão, Pato Fu, Nação Zumbi, Mallu Magalhães além de ter destacados artistas paraenses como Pinduca, Dona Onete, Gang do Eletro e artistas internacionais como El Cuarteto de Nos (Uruguai), Maia Vidal (França) entre outros.
O festival desse ano acontece no período de 12 a 16 de novembro no Hangar, Teatro Gasômetro e Estação das Docas, se apresentarão artistas como Tom zé, Tulipa Ruiz, Lucas Santtana, Bárbara Eugenia, o americano Alex Minoff e artistas paraenses como Madame Saatan, Manoel Cordeiro, Delinquentes, Carimbó som do pau oco, etc.
Os ingressos estão a venda pelo site www.sympla.com.br , loja Ná Figueredo (Av. Gentil Bittencourt,449) e quiosque do festival no shopping Boulevard , 2º piso na frente da loja taco.
As apresentações do dia 13/11 no anfiteatro São Pedro Nolasco da Estação das Docas, são GRATUITAS. 
Paralelamente ao festival ocorrerão oficinas de profissionalização no período de 11 a 15 de novembro. As oficinas ofertadas são:
  • Confecção de Instrumentos Musicais com material reciclável
  • Redes Sociais e a Música: a internet como "nova" plataforma de compartilhamento.
  • A Música no Filme
  • Sonorização para Festivais
  • Crowdfunding para projetos culturais
Para se inscrever e obter mais informações sobre as oficinas e só acessar o site do Festival Se Rasgum  

Por Rayssa Ponttes
Imagem: Google imagens


domingo, 27 de outubro de 2013

Mostra Terruá Pará de Música 2013

A estreia do espetáculo da música popular paraense será no dia 1º de novembro, no Portal da Amazônia, em Belém, e Homenageia o maestro Waldemar Henrique.

O grande show do Terruá já tem dia, hora e local marcado. Foram 3 meses de shows para escolher 12 dos 72 artistas que se apresentaram no palco Teatro Margarida Schivasappa.
 Passaram pelo palco do Margarida, artista de diferentes estilos musicais: carimbó, guitarrada, rock, folk, tecnobrega, rap, pop, etc. Tudo isso para mostrar a diversidade da música paraense.
Para quem não sabe o que é o Terruá Pará? Bom, o Terruá é uma mostra de música paraense que tem como objetivo levar a diversidade musical do estado do Pará para os quatros cantos do Brasil. A palavra Terruá vem do Francês e diz respeito a tudo que é característico e  típico de uma determinada região. No Pará Terruá virou sinônimo de diversidade paraense, ou seja, tudo aquilo que é genuinamente paraense.

Além dos 12 artistas selecionados para rodar o Brasil, foram convidados para fazer parte dessa grande festa Pio Lobato, Gang do Eletro, Tony Soares, Felipe Cordeiro, Molho Negro, Madame Saatan, Marcel Barreto, Juca Culatra, entre outros.
O primeiro show da Mostra Terruá Pará de Música será em Belém, no Portal da Amazônia no dia 1º de novembro às 20hs. Após isso o show pode passar pela sua cidade, então você já sabe, falou em Terruá, falou em música paraense.

Fotos: Facebook Terruá pará
                                                                                                       
Videos:
Clip Até o Fim- Madame Saatan
Clip Legal e ilegal - Felipe Cordeiro
Clip Velocidade do Eletro - Gang do Eletro

Por Rayssa Ponttes

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Curso Técnico de Rádio e Tv da Missão Friuli Amazônia inaugura novo prédio

O curso técnico de Rádio e TV da Missão Friuli Amazônia inaugurou oficialmente nesta quarta
(16) seu novo prédio situado no bairro da Pedreira. O prédio foi doado pelo colaborador e dono do Grupo Liberal Ronaldo Maiorana. O curso é gratuito e mantido por doações como a de Ronaldo. 
Finalmente os alunos podem desfrutar de uma instalação própria, pois o prédio anterior era cedido pelo P.I.M.E – Pontifício Instituto das Missões Exteriores.
Alunos e professores do curso

A inauguração foi marcada por uma pequena celebração do Arcebispo de Belém Dom Alberto Taveira e contou com a presença de colaboradores do curso, professores e alunos.
O momento mais esperado da festa foi a revelação dos ganhadores da “Revista do Professor Junior”.


Aldenice Ribeiro
Para a conclusão da matéria de Leitura Crítica do módulo de Rádio, ministrada pelo professor Junior Dias. Cada aluno teve que escrever uma revista com 8 matérias e 1 ensaio que poderia ser autoral ou copiado, dando é claro os devidos créditos.
A revista tirou o sono dos alunos que tiveram um curto espaço de tempo para produzi-la e além de tudo o trabalho deveria ser manual. Graça a Deus, todos os alunos entregaram sua revista a tempo, foi uma missão quase impossível, mas no final das contas todos tiraram nota máxima, e como formula de estimulo, o professor daria uma gratificação para as três melhores revistas. Os ganhadores seriam revelados no dia da inauguração do novo prédio.
Os quatro premiados pelas melhores revistas
Foram quase quatros meses de espera e finalmente os resultados saíram. O 3º Lugar foi para Jéssica Sanches – Revista Millenium, o 2º Lugar foi para dois alunos: Édma Leal – Revista Com Mente e Pedro Florêncio – Revista Expressão, e o 1º Lugar foi para Aldenice Ribeiro – Revista Informe News.
A instituição também ganhou o nome de Escola de Comunicação Papa Francisco, uma homenagem ao Santo Papa e coincidentemente ao nome da passagem onde fica situado o novo prédio: Passagem São Francisco. Anteriormente a escola era conhecida como Missão Friuli Amazônia, PIME ou Curso da CNBB.
A escola ganhou nova faixada
A Escola de Comunicação Papa Francisco vem formando comunicólogos desde 1998, mas só veio ganhar o grau técnico em 2005. O curso tem duração de 1 ano, divididos em dois módulos: Rádio e TV. Os alunos aprendem noções de cinegrafia, edição, produção, locução, etc. Para fazer parte do corpo escolar, o candidato deve fazer uma prova e passar por uma entrevista. É só ficar atento que ano que vem as inscrições abrem para turma de 2014.  
Alunos entrevistando o Arcebispo Dom Alberto
 


terça-feira, 15 de outubro de 2013

Cirial: Festival de música e arte popular do Círio de Nazaré

Todo o Brasil já ouviu falar do Círio de Nazaré, considerado o Natal dos Paraenses

O Círio é o período em que a cidade de Belém manifesta sua devoção pela nossa mãe Naza, Nazica, Nazaresinha, carinhosamente chamada pelos devotos de Nossa Senhora de Nazaré. Considerada a maior manifestação católica brasileira, o Círio é comemorado no segundo domingo de outubro, desde 1793 na cidade de Belém do Pará.
Já no início de outubro Belém começa a respirar o Círio. É o cheirinho da Maniçoba, a chamada "feijoada dos paraenses" que começa a exalar das casas, seduzindo tanto os turistas que visitam Belém nessa época como os próprios paraenses.
Para quem não sabe, o ingrediente principal da maniçoba é a maniva, que tem que ser cozinhada durante 7 dias para a retirada do veneno. Uma maniçoba mal cozida pode lhe causar sérios problemas ou leva-lo até mesmo à morte. Então quando alguém desejar que você coma uma maniçoba mal cozida, já sabe o que isso significa.
No início da segunda semana de outubro é realizada a abertura oficial do Círio de Nazaré, seguindo com suas programações, as principais são:
  • Sexta-Feira: 08h30 - Traslado Ananindeua/ Marituba
  • Sábado: 05h30- Romaria Rodoviária
                      09h00- Romaria Fluvial
                      11h30- Moto Romaria
                      17h30- Trasladação
  • Domingo: 06h30- Círio
Mas não acaba por aí, o Círio segue com sua programação cultural: o Círio Musical, até o final do mês de outubro. Sendo que no 3º Domingo ocorre o Círio das Crianças, as crianças mais fofas desse mundo.
No Círio das Crianças as mães vestem seus filhos de anjo
Pensa que é pouco?! Ainda tem mais, além da programação oficial do Círio, ocorrem paralelamente outras manifestações culturais, a mais conhecida é o Auto do Círio.
O Auto do Círio é um espetáculo a céu aberto que percorre as ruas do Centro Histórico de Belém, no bairro da Cidade Velha. Realizado pela Universidade Federal do Pará- UFPA. Composto por atores profissionais, amadores e alunos de Artes Cênicas da UFPA.
Comissão de frente do Auto do Círio 2012
Esse não é o nosso foco principal, chegamos até aqui para falar um pouco do Cirial. Mas seria impossível fala nele, sem falar do círio, dessa grande festa religiosa , e todas as coisas que a englobam. Pode ter certeza que ainda há muita coisa para ser falada sobre o círio que não caberia nem em um livro de 1000 páginas.
Bom, o Cirial é um evento alternativo de música e arte popular do Círio de Nazaré, organizado pelo Núcleo de Produção Cultural da Amazônia- NPCA. O evento ocorre no 2° Sábado de Outubro no Anfiteatro da Praça da República, apartir das 18hs00.
O Cirial está na sua VIII edição. Com apresentação de bandas de estilos musicais variados, poesia, vídeo, arte, dança, etc.
Todos os anos é escolhido um artista para ser homenageado pelo Cirial, artista de 2013 é o cantor Sergio Leite .
Cantor  Sergio Leite


Como o traslado passa na avenida Presidente Vargas, rua ao lado da Praça da República, a festa só começa a rolar para valer depois da passagem da Santinha, afinal todos queremos vê-la.
Ao mesmo tempo do outro lado da praça, do ladinho do Teatro da Paz, ocorre a festa da Chiquita. Mas isso? Ah! Isso é outra história.
                                                                                         
                                                                                             
Palco Cirial 2013- Foto: Rayssa Ponttes

                                                                                                       Um FELIZ CÍRIO a todos!
Google imagens
 Texto: Rayssa Ponttes


sexta-feira, 4 de outubro de 2013

"Tem Arte na Praça" Música, Literatura, Culinária e muito mais em um só lugar


Quem nunca se pegou dizendo essa frase: "No domingo não passa nada que preste na TV". Mas pra quê ficar em casa se você pode aproveitar a cidade de Belém com sua família, é o melhor de tudo, uma programação cultural gratuita.
Aíla Magalhães já foi uma das atrações do "Tem Arte na Praça"
Todos os domingos está rolando na Praça da República um projeto realizado pela Fundação Cultural do Município de Belém ( FUMBEL ) chamado: " Tem Arte na Praça", com o objetivo de divulgar o melhor da cultura paraense.
Artista que trabalha todos os domingos na Praça da República
Então, não fique sentado no sofá reclamando da programação da TV, aproveite o domingo para passear na Praça da República, lá você encontrará música ao vivo, artesanato, comidas e vários outros tipos de manifestações artísticas.


Foto e texto: Rayssa Ponttes


terça-feira, 1 de outubro de 2013

"Kd a Berlinda"

Aplicativo indica a localização da Berlinda no Círio

Lançado ano passado, o aplicativo para localizar a Berlinda atraves de celulares, tablets e computadores já está disponivel para download na loja especifica de cada sistema operacional.
Nele é possivel ver o mapa do percurso, o trajeto e a localização exata da Berlinda. Apresentando novidades, como maior interatividade e você ainda vai poder ser avisado de onde está a Berlinda, basta baixar o aplicativo no celular.
www.kdaberlinda.pa.gov.br

terça-feira, 24 de setembro de 2013

CONTOS E LENDAS DE BELÉM


Baseado nos contos de visagens e assombrações de Belém, assim escrito pelo meu queridíssimo autor Walcir Monteiro, que publicou centenas de livros do gênero. Tenho por finalidade passar para os demais interessados e curiosos pelas fantásticas histórias contadas pelos Belenenses, que residiam na capital em épocas passadas. Literalmente as crenças, mitos e as lendas da nossa gente, vêm se formalizando desde 1972, quando foram publicadas dominicalmente em “A Província do Pará”, e depois, em 1985, quando surgiram em livros.
A vontade de preservar as lendas amazônicas, que infelizmente ocupam menos espaços na vida do povo dessa cidade, por conta do crescimento urbano, me fez ter a disposição e o imenso carinho à cultura popular regional, oferecer ao leitor um relato agradável e instigante do nosso imaginário.
Para que você entenda melhor como foram esses causos, conto aqui os costumes das pessoas daquela época.
Belém – 1972                                                                                                                             
Um bairro qualquer.                                                                                                                                 A conversa seguia animada em frente a casa. Os pais dos jovens haviam saído e eles aproveitaram para reunir toda a vizinhança defronte. Cadeiras haviam sido colocadas, e os que não as conseguiram faziam de assento o muro, que, sendo baixo, para isto se prestava; outros sentavam, mesmo, no chão, e a conversa ia desde as próximas provas até a quadra junina, que já estava perto. Os diálogos se entrechocavam e, rapazes e moças, cada qual procurando chamar a atenção sobre si, falavam ora das médias altas ou baixas nesta ou naquela matéria, ora no traje a estrear nas festas caipiras de Santo Antonio, São João ou São Pedro.
De repente, Ana Maria precisa ir “lá dentro”. Sônia, que é da casa, a acompanha. E entram as duas.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   
Na porta, conversa continua animada.
De repente, o grito! Todos se levantam, acorrem, ficam alvoroçados. E depois vem a explicação:                                                                                                                             
- Quando ia saindo da “casinha”, vi um vulto que parecia que vinha na minha direção... 
 - Ora, foi impressão sua! Diz Gustavo, o mais valente da turma. 
-Foi nada, não...
 -Olhe, diz Paulo, o mais antigo morador do bairro, dizem que esta casa era mal-assombrada. Sabe lá se...                                                                                                                                    - Deixe disto. Foi impressão de Ana, que é medrosa por natureza...
 - Não! Sabe? Uma vez, lá em casa, a luz apagou sozinha. Pensei que era defeito no interruptor, mas que nada! Foi assombração mesmo!-
Por isso que a gente deve rezar sempre pelas almas penadas. Assim elas descansam em paz e não ficam fazendo visagem por aí.
- Mamãe, toda segunda-feira, vai ao cemitério da Soledade fazer a novena das almas. Tudo o que quer, ela consegue! Ela tem uma fé na Raimundinha Picanço...
- Mas olhe! Vocês já ouviram a história da Matinta Pereira do Acampamento?
- Mais esta, agora! Onde já se viu? Falar em Matinta Pereira no interior, ainda vá lá. Mas aqui em Belém...
- Tem mesmo, viu? Ouçam aí...